A última atividade da 2ª Reunião do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), realizada em Brasília, entre os dias 29 e 30 de abril, foi em uma unidade da CoopIndaiá, sediada em Luziânia.
No último dia do encontro, estrangeiros de 50 delegações de 29 países foram convidados a visitar o Assentamento da Chapadinha, o Armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a cooperativa de lacticínios, que é registrada no Sistema OCB/GO e tem sede no Distrito Federal. A visita teve objetivo de proporcionar uma visão mais próxima das políticas e práticas relacionadas à agricultura familiar no Brasil.
Para o presidente da CoopIndaiá, Luciano Andrade de Carvalho, a visita possibilitou uma visibilidade muito grande para o negócio dos cooperados pelo reconhecimento internacional e também nacional, com a presença dos representantes do MDA. “Foi um aprendizado grande, estamos contribuindo para levar esse posicionamento de políticas públicas para outros países”, ressaltou.
A visita permitiu que as delegações conhecessem de perto as operações e iniciativas que visam garantir o abastecimento alimentar e promover o desenvolvimento sustentável por meio da agricultura familiar. Além disso, os visitantes conhecerem de perto como a produção de alimentos saudáveis pode ajudar a combater a fome e a insegurança alimentar no mundo
O evento faz parte do compromisso do Brasil em promover a agricultura familiar como parte integrante da agenda global para combater a fome e garantir a segurança alimentar. O ministro Paulo Teixeira (MDA) esteve no Assentamento da Chapadinha e destacou a importância da agricultura familiar para a construção de um mundo justo e sustentável. Em entrevista, ele ressaltou que o grande desafio é enfrentar a fome global e que o G20 está comprometido com a aliança global contra a fome e a miséria.
“Nós estamos aqui em um assentamento para mostrar o conjunto de políticas públicas que vão desde o acesso à terra e crédito até as compras públicas, cooperativas, energia solar fotovoltaica e irrigação. Essas políticas visam fortalecer a produção de alimentos, principalmente alimentos orgânicos, para combater a fome e a miséria no mundo”, afirmou o ministro Teixeira.
Fonte: MDA