O cooperativismo tem apresentado forte crescimento em Goiás, com importante adesão da população no Estado. Prova disso está no significativo aumento na quantidade de cooperados nos últimos anos. Em pouco mais de uma década, os empreendedores cooperativistas saltaram de 169.794 (2012), para 609.709 (2023), um avanço de 259,1%.
Se considerados os últimos cinco anos, desde 2018, o número de associados às cooperativas do Estado quase triplicou em Goiás e já representa cerca de 9% da população goiana. Atualmente, Goiás possui 274 cooperativas registradas e ativas. Os dados são do Sistema OCB/GO, por meio dos levantamentos Panorama do Cooperativismo Goiano e Anuário do Cooperativismo Brasileiro.
A expansão do modelo cooperativista goiano sempre fez parte das metas do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO), desde 1956, quando a entidade foi criada, em 2 de outubro, ainda com o nome de União das Cooperativas de Goiás.
Ao completar 68 anos, a OCB/GO é a maior referência do cooperativismo no Estado e atua ativamente no fomento e na defesa dos interesses do modelo de negócio. A entidade apoia as cooperativas de forma direta, na sua constituição e expansão, e assume a interlocução do setor frente aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seja para a elaboração de políticas públicas ou para a garantia de direitos relativos ao que é singular ao modelo cooperativista.
Para o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, o cooperativismo é a alternativa mais viável a pequenos empreendedores que, sozinhos, não conseguem vencer os desafios do mercado, assim como é opção ao poder público, como política de inclusão e desenvolvimento econômico. Por isso, segundo ele, a tendência é que o modelo seja cada vez mais aceito e adotado pela sociedade.
“Vislumbro um crescimento e uma aceitação do modelo cooperativista ainda maior do que a que já existe e que pode ser observada nos setores do crédito, agropecuário e saúde, principalmente”, afirmou Luís Alberto Pereira.
Segundo o dirigente, o modelo econômico compartilhado é a chave para o crescimento sustentável, aliado à diminuição da desigualdade social. “A economia compartilhada é uma forma eficaz de gerar crescimento econômico, com distribuição de renda. Portanto, hoje e no futuro, ela será importante na construção de um mundo mais próspero e igual”, afirma.