Em continuidade à Semana de Inovação 2024, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu o Workshop de Inovação em Saúde. No formato on-line, o evento foi realizado na manhã de 31 de outubro e reuniu representantes da Federação, das singulares federadas e convidados.

O diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação, Éder Cássio Rocha Ribeiro, deu as boas-vindas aos participantes e ressaltou que a inovação não é só tecnologia, mas também mudanças de cultura e processos que, por mais simples que sejam, podem promover benefícios às entidades e à população. “Inovar faz parte da nossa vida, do que é ser humano. Sabemos que inovar no setor da saúde irá gerar resultados cada vez melhores”, afirmou ele.

Para o Workshop, a Federação convidou os responsáveis por hubs de inovação em diversas Unimeds: Adalton Ramos, da Tronko, a célula de inovação da Unimed Nacional; Carolline Andresi, do Lab da Unimed do Brasil; Gean Alex, do Hub Exponencial da Unimed Federação do Estado de Santa Catarina; Ivisen Lourenço, do FespPart &VitALL da Federação das Unimed do Estado de São Paulo; e Thiago Fontinhas, da Stormia da Seguros Unimed.

Para Carolline, inovação é como um “anticorpo” e precisa ser cuidada frequentemente. “Trabalhar com inovação é quebrar paradigmas continuamente. Essa Semana não pode acabar aqui. Outras iniciativas e movimentos devem acontecer”. Ela acrescentou ainda que a ação de inovar surge quando existem desafios em toda a empresa, não apenas em hubs.

Segundo Gean, a missão é mostrar aos colaboradores que todos podem ser inovadores. “Temos que levar conhecimento às pessoas para que elas estejam conscientes de que são capazes de inovar e apoiar no crescimento do sistema”.

O cooperado possui um papel fundamental na inovação, como lembrou Ivisen, pois é preciso ter apoio da liderança. “Ele é o principal promotor do que é desenvolvido, podendo ser o ponto forte ou fraco do elo. Por isso, precisamos do envolvimento dos cooperados, desde o nascimento das ideias até a escala e adoção das inovações”, mencionou.

Thiago, da Seguros Unimed, concorda que a diretoria deve participar da missão de inovar, especialmente quando envolve a cultura da entidade. “A inovação precisa estar na estratégia. Quando você quer fazer inovação cultural, não pode ser só ‘de baixo para cima’, mas também de ‘cima para baixo’”.

Cultura

“Cultura não é falar cultura, é vivê-la”, acrescentou Adalton. Para isso, é preciso ter transparência, conversar com os públicos e manter-se engajado. “Precisamos ainda do ‘querer fazer’ das pessoas, sem achar que já sabemos de tudo. Cada um deve tomar para si a tarefa de inovar”, descreveu ele sobre a importância de criar um ecossistema de inovação.

Por fim, os palestrantes apresentaram quais podem ser as tendências mais fortalecidas no futuro das inovações em saúde, como inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), cirurgias robóticas e novas formas de comercializar produtos de acordo com o comportamento do consumidor e da chamada “economia da atenção”.

Para o analista de Inovação e Inteligência de Mercado da Federação, Arthur Rezende, debates como esse são fundamentais para levar os conceitos reais de inovação a mais pessoas. “Mostramos que não é só ter um banco de ideias, é preciso ter um propósito de cultura, transformação digital e outros pilares que agregam na inovação. É interessante capilarizar esse conhecimento”, afirmou ele, ressaltando que os colaboradores podem entrar em contato com o time de Inovação da Federação, caso queiram se conectar com os especialistas regionais e nacionais.

Fonte: Assessoria de imprenda da Unimed Federação Centro Brasileira